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dezembro 13, 2006

José Bento 

Na última vez que nos cruzámos, José Bento confessava que dificilmente voltaria a Dom Quixote.
Traduzir uma obra destas, mais que hercúlea, é uma tarefa impossível; sempre que lhe pegasse, alteraria qualquer coisa...

Seis meses depois, é com grande satisfação que recebo a notícia da atribuição do Prémio Luso-Espanhol de Arte e Cultura ao roncinante amigo.



Como pequena homenagem, ficam os links para alguns poemas de José Bento publicados no Luminescências:
Este mar me detém, mas nunca saberei...
Como diluir as estrias que traem tua idade...
Para Botticelli
Porque o Fim de um Caminho...



Sobre as duas traduções de Don Quijote de la Mancha, escreveu João Dionísio da Universidade de Lisboa:

Em síntese, as duas traduções parecem orientar-se de modo bastante diferenciado nas duas facetas observadas. Quanto ao Quixote de 1605, o texto de que parte a tradução de Serras Pereira será talvez mais inovador e o de José Bento possivelmente mais conservador. Quanto ao código bibliográfico, a roupagem da tradução Serras Pereira quer dar a entender que estamos perante um documento com certificado de origem, ou de uma certa origem; a da tradução José Bento sugere um texto com certificado de destino.

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